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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Vale Europeu - Dez 2016

   Uma aventura programada em um mês pode dar certo? Mas é claro que sim.

   No dia 25 de novembro de 2016 recebi uma mensagem do amigo Nelson Neto, o Cicloturista Selvagem:
    
   "Aramis, vc já pedalou pelas serras catarinenses? Não lembro..
   Se não pedalou, vamos fazer um pequeno tour no mês que vem?
   Quero realizar a minha décima expedição quando completo dez anos de cicloturismo"

   Sem pensar duas vezes aceitei o convite e sugeri o mesmo trajeto que fiz entre Palhoça e a Serra do Rio do Rastro na viagem para o Uruguai acrescentando a volta pelo Farol de Santa Marta, Laguna e Florianópolis.
   Pois bem, durante algumas conversas por mensagens descobrimos que precisaríamos de exatamente uma semana (sem contar com imprevistos) pra fazer esse roteiro, o que deixou a viagem inviável para o Nelson. Foi então que surgiu a ideia de percorrer o Vale Europeu fazendo uma quilometragem diária mais alta do que a proposta pelo site do circuito. Perfeito!
   Devido à logística resolvemos começar e terminar em Pomerode/SC, fazendo todo o percurso entre os dias 27 e 30 de dezembro de 2016.
   Com tudo decidido estendemos o convite nos grupos de cicloturismo do facebook e no nosso grupo Do Atlântico ao Pacífico, angariando mais dois conhecidos para o pedal...hehehe
    O primeiro a decidir participar foi o Marco Brandão, nosso amigo e parceiro de aventuras e o segundo que resolveu nos encontrar em Pomerode foi o João Sabóia, nosso mentor nas primeiras aventuras. Ah, um detalhe importante foi que nossos dois colegas citados acima resolveram ir até o Vale Europeu um dia antes....hehehe

Paranaguá/PR - Pomerode/SC - 183 Km - 26/12/2016

   O meu deslocamento para Pomerode começou à seis e vinte da manhã e terminou às cinco da tarde e como o trajeto já era 90% conhecido, bastou administrar a mente e o corpo para uma distância um tanto quanto grande para cicloturismo.
   Procurei fazer uma média de 20km/h e aos poucos fui avançando pelas praias do Paraná (Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba), Garuva (onde fiz uma pequena parada), BR-101, rodovia do arroz, Jaraguá do Sul e a íngreme subida antes de Pomerode.














   Resolvi não almoçar, mas fui comendo bolachas e salgados pelo caminho, além de caldo de cana e muita, mas muita água por causa do enorme calor que fez durante o dia todo.
   Já no destino, enquanto tomava um merecido refrigerante gelado, entrei em contato com meus amigos. O Marco, que mora do litoral paulista, estava vindo de carro, o João pedalando desde a Lapa e o Nelson havia saído de ônibus de Florianópolis minutos atrás, ou seja, o serviço de procurar pousada ficou comigo.
   A mais barata que achei foi a Pousada Luiza, no valor de R$ 50,00, na qual consegui um desconto de 10% do valor....hehehe.
   Foi só o tempo de eu tomar um banho rápido e logo o Marco chegou. Conversamos um pouco e perto das 20h e 30 min aparece o João com mais de 200 km pedalados no dia. Caramba!
   Deixamos o João na pousada e fomos a pé até a rodoviária encontrar o Nelson.
   Em seguida fomos comer um x-salada e colocamos o papo em dia, afinal não é sempre que podemos nos reunir. Foi um mini encontro do grupo Do Atlântico ao Pacífico...hehehe.



Pomerode/SC - Indaial/SC - Rodeio/SC - 77 km - 27/12/2016

   Acordamos cedo para o nosso primeiro dia no circuito, tiramos uma foto na rua da pousada, nos despedimos do João (pois a viagem dele seguiria para a Serra do Rio do Rastro) e fomos para o início do trecho Pomerode-Indaial, 2º dia do circuito.

   Tiramos uma foto na placa que indicava o trecho, conhecemos o Diego que estava fazendo o circuito também e seguimos pelo interior de Pomerode visualizando as belezas das construções Enxaimel. (Para saber mais sobres essas construções acesse aqui)





   Com menos de 4 km apareceu a primeira das duas subidas desse trecho. Bastou colocar na marcha leve para aos poucos vencer os quase 5 km de aclive. Nessa parte reencontramos o Diego que estava na frente e conhecemos um ciclista local chamado Valério, que fazia o deslocamento no sentido contrário do nosso. Aproveitamos para prosear e descansar um pouco, pois naquele momento o sol já estava castigando, apesar de ser um local bem arborizado e cheio de sombras.
















   Depois uma boa descida de aprox. 6,5 km, um pouco de asfalto num distrito chamado Testo e tornamos a subir já em estrada de terra novamente.




   Na subida encontramos um casal de Curitiba, Magali e Carlos se não me engano. Conversamos um pouco e logo avistamos o Diego parado numa sombra. O casal parou para descansar junto com o Diego e nós continuamos em ascensão, parando somente uma vez antes do fim do aclive.
   Aqui vale lembrar que o trajeto é um espetáculo a parte, mesclando lugares povoados, riachos e árvores.








   Voltando ao trajeto, no fim do aclive existe a divisa entre os municípios de Timbó e Pomerode, onde fizemos questão de registrar o momento antes de descer por alguns quilômetros e seguir ao encontro do rio Itajaí-Açú, quase na chegada de Indaial.








   Percorremos alguns quilômetros ao lado do rio, atravessamos a ponte dos Arcos e fomos procurar um restaurante em Indaial.



  O mais barato que nos indicaram era um tal de Gabriela, com buffet livre por R$ 8,00, mas que infelizmente estava fechado. Na verdade quase tudo nas cidades do vale estava fechado por causa do fim de ano, ou seja, uma semana sabática entre Natal e Ano Novo.
   Saímos da cidade e por sorte encontramos um restaurante aberto por R$ 12,00. Yes!
  Aproveitei pra fazer aquele prato caprichado, enquanto o Marco e o Nelson resolveram apenas beber.
   Durante essa longa parada para o almoço sentimos o quão forte estava o calor, pois mesmo parados estávamos suando muito.


   A saída de Indaial ocorreu perto das 14h e o trecho até Rodeio que era pra ser o mais fácil do circuito se tornou um inferno por causa do forte calor de, pasmem, 44º (vejam a foto).

   Quase todo esse trecho de 30 km é feito ao lado do rio Itajaí-Açú, apesar de que em alguns momentos o mesmo não possa ser visto da estrada.
   Fritando e pedalando fomos até o povoado de Warnow onde existe a ponte pensil, mas a mesma estava interditada, droga. Aproveitamos então para trocar nossas águas que estavam fervendo e seguimos nosso calvário.



  Depois fizemos uma pequena parada para comer maçãs compradas em Indaial e logo após percebi o meu pneu dianteiro murcho. E laiá!
   Pedi a bomba do Nelson emprestada, troquei a câmara e ao terminar tivemos uma boa surpresa: nos aprox. 10 min que ficamos parados o tempo havia mudado e a chuva seria questão de tempo.



   O Nelson havia seguido para procurar uma casa e trocar suas águas e o Marco e eu pegamos o início da chuva. Na verdade não foi uma chuva qualquer, foi um tornado. Isso mesmo, TORNADO! Descobrimos isso ao chegar em Rodeio, mas logo conto essa parte.
   Ainda na estrada, já com chuva forte, escutamos o Nelson nos chamando de dentro da garagem de uma casa. Não pensamos duas vezes e nos abrigamos também. Os ventos fortes inclinavam os eucaliptos com uma facilidade enorme, derrubando inúmeros galhos, ainda bem que estávamos parados...heheeh.
   Até brincamos que momentos antes estávamos morrendo de calor e agora tremíamos de frio.
   O temporal (tornado) demorou poucos minutos e logo já estávamos na estrada novamente, mas antes agradecemos o casal que deixou a gente se esconder da chuva e ainda nos deu água gelada.




   Na estrada voltamos uns 500 m para encontrar uma parte da bomba do Nelson que eu deixei cair durante a chuva e depois pedalamos até Ascurra e Rodeio. Nessa última parte do dia o Marco revelou que não estava bem por causa do calor e então resolvemos terminar o dia em Rodeio mesmo, ao invés se começar a subida do Ipiranga e acampar no meio do caminho, pois nosso amigo precisava se recuperar.
   Na entrada de Rodeio vimos os estragos que o tornado causou. Casas destelhadas, árvores arrancadas pela raiz, placas e calhas retorcidas e até muros derrubados. Veja a notícia aqui.
   Perguntamos sobre alguma pousada e fomos guiados por um ciclista da região, chamado Nathan, até a pousada Stolf. Depois ele deu uma volta na bike do Marco para sentir o peso e ficou impressionado....hehehe


















   Cada um tomou banho e depois fomos procurar um local pra comer. Pra variar estava tudo fechado, menos uma lanchonete longe pra caramba da pousada. Nelson e eu pedimos x-salada, mas o organismo do Marco precisava de algo melhor. Nosso amigo seguiu para um posto de gasolina no qual comprou macarrão e pediu para a dona fazer pra ele. Já estávamos preocupados quando o avistamos voltando, ufa!
   Por fim voltamos para a pousada e descobrimos muitas bicicletas lá, ou seja, era a mais barata da cidade...hehehe.

Rodeio/SC - Dr. Pedrinho/SC - Alto Cedros/SC - Aprox. 85 km - 28/12/2016

   O segundo dia de pedalada pelo Vale Europeu começou com um farto café da manhã e um papo rápido com vários ciclistas. O Marco ainda não estava 100%, mas conseguiu comer um pouco e seguiu conosco.




   Já sabíamos que logo na saída de Rodeio deveríamos enfrentar a subida do Ipiranga, a mais longa da viagem, com aprox. 8 km. O bom é que em grande parte dela o sol estava encoberto pelo nevoeiro, o que deixava a temperatura mais amena.
   Aos poucos fomos avançando morro acima numa estrada repleta de hortênsias floridas e estátuas de anjos (incluindo um Cristo), isso sem falar no rio à nossa direita. Realmente espetacular! Esse é um daqueles lugares que, mesmo já conhecendo, surpreendem a gente.










































   Subimos, subimos e subimos, até que encontramos uma bica d'água, sinal que faltava pouco para o término, como tinha nos avisado o dono da pousada em Rodeio. Ali fizemos uma boa pausa para nos refrescar e completar as caramanholas.

   Em seguida foram mais alguns metros até o topo, mais fotos para registrar o momento (incluindo foto com o adesivo do grupo do Recife, Maré Bikers, o qual nosso amigo João Almeida faz parte) e uma boa, porém curta, descida.


   Nesse momento percebemos que o Marco não estava bem, pois a recuperação do dia anterior não ocorreu totalmente e mais uma vez o sol começava a castigar. Bravamente ele foi seguindo no que chamamos de automático até o local chamado Alto Benedito Novo, onde ele pretendia tomar um repositor ou um refrigerante, mas infelizmente não havia nada a não ser casas de moradores e a pousada do vale. Nessa última fomos atendidos pelo Rudinei que gentilmente fez um soro caseiro pro Marco.
  Depois descemos alguns quilômetros até a bifurcação da cachoeira do Zinco. Lá o Marco sentou num ponto de ônibus e se refrescou com água por todo o corpo. Nelson e eu estávamos sentindo o calor também, porém o Marco estava bem mal. Insisti (acho até que fui chato...hehehe) para ele comer algo, inclusive uvas e bananas que ganhamos dos outros ciclistas que haviam nos alcançado, mas o seu corpo rejeitava tudo. O negócio estava feio mesmo.






    Um pouco mais à frente chegamos na vila de Ribeirão Preto, onde há a ÚNICA igreja Enxaimel do Brasil e ali procuramos algum mercado/boteco/restaurante aberto, mas não tivemos sucesso. Naquele momento o Marco quase desmaiou ao fazer uma pequena parada num ponto de ônibus e infelizmente nosso companheiro teve que mudar os planos, indo um caminho mais rápido até Dr. Pedrinho, com a intenção de resfriar o corpo e encher o bucho, pois com saúde não se brinca. No fim do relato vocês saberão o que aconteceu com ele.




   Nelson e eu seguimos o roteiro tentando achar o motivo do mal estar do Marco, imaginando se fizéssemos isso, ou aquilo, mas na verdade cada corpo reage de uma forma diferente ao calor intenso. Paciência.
   Por falar em calor, ele continuou até a hora do almoço em Dr. Pedrinho e junto existiam infinitas subidas. Foi punk! Numa dessas subidas reencontramos o casal de Curitiba que vimos no dia anterior e para nossa surpresa descobrimos que eles estavam na mesma pousada em Rodeio e que nós os cumprimentamos na café da manhã. Caramba, cumprimentamos mas não os reconhecemos sem as roupas de ciclistas....hehehe. Pedimos desculpas e seguimos no nosso ritmo até Doutor Pedrinho, onde descobrimos a pousada na qual o Marco estava. A ideia era almoçar ali mesmo, mas o preço absurdo de R$ 19,00 cobrado pela comida nos fez procurar outro local. Acabamos comendo um x-salada e tomando um refrigerante gelado que desceu muito bem.







   Descansamos quase duas horas durante o almoço e continuamos a pedalada às 16h, com o tempo não tão quente. Os primeiros dez quilômetros após Dr. Pedrinho são planos, com algumas plantações de arroz pelo caminho.




   Após, existe a cachoeira Véu da Noiva, que fica cerca de 1 km fora da rota. Como já tínhamos deixado de conhecer a do Zinco, não pensamos muito em entrar com as bicicletas na trilha que, tirando o final, é  "pedalável". Valeu a pena!




   Ao voltamos para a estrada começaram as infinitas subidas. Foram aproximadamente quinze quilômetros subindo muito e descendo pouco. Primeiro em uma estrada maior que estava sendo preparada para o asfalto e portanto cheia de pedras soltas (macadame) e depois numa menor, bem fechada, onde atravessamos um riacho e fomos surpreendidos com um barro que grudava nos pneus. Que m...!
   Por causa do barro tive que tirar o paralama dianteiro e quando ao encontrar o Nelson um pouco mais adiante, descobri que um rapaz tinha oferecido sua casa para acamparmos, afinal a noite já estava chegando.







   Após alguns minutos o rapaz e sua esposa (Thomas e Flávia) apareceram de carro e nos guiaram por poucos metros até a residência deles, nos ofereceram um quarto, colchões, lençóis, cobertores, chuveiro, lanche e uma boa prosa.




   Eles vivem em Timbó, mas sempre vão para Alto Cedros cuidar da casa que foi do avô do Thomas. Durante o lanche conversamos sobre carreiras, línguas (Thomas fala alemão fluente), viagens, ciclismo, a qualidade de vida da região e outras tantas que não lembro. Para fechar com chave de ouro registramos o momento e fomos dormir.
   Já agradecemos pessoalmente, mas também deixo aqui a nossa gratidão ao Thomas e à Flávia: Obrigado por tudo, vocês são incríveis! Quando vierem pro litoral paranaense me avisem.


Alto Cedros/SC - Palmeiras/SC - Timbó/SC - 115 km - 29/12/2016

   O terceiro e mais longo dia de pedalada pelo vale começou com um farto café da manhã oferecido pelo Thomas às seis da manhã. Obrigado mais uma vez camarada.
   Em seguida percorremos, com mais uma travessia de riacho e mais lama, os 12 km que faltavam para chegar na represa do Pinhal e na vila de Alto Cedros.







   Na represa tiramos algumas fotos, fizemos alguns vídeos e continuamos a viagem virando pra esquerda, sentido Palmeiras.



   Dos 43 km que nos separavam de Palmeiras, sabíamos que aproximadamente trinta seriam subindo e depois pensávamos que iria descer. Ah, como fomos burros. As subidas ocorreram conforme imaginamos, porém após uma forte descida, tornamos a subir. Que droga! Pelo menos o clima estava bom, isto é, sem aquele sol escaldante.
   Nesse trecho, após a represa, a estrada foi ficando cada vez mais longe das vilas e distritos, sendo necessário se precaver com água e comida.

























   Quase na chegada de Palmeiras existe a cachoeira Formosa, que não visitamos e uma outra bem menor na beira da estrada, boa para um banho gelado. Depois o caminho vai seguindo a represa do Rio Bonito é a vila, onde descobrimos que o almoço custava R$ 23,00. Um absurdo!




   Voltamos um quilômetro e mais uma vez saciamos nossa fome com um x-salada e um refrigerante, tudo por um preço bem menor que vinte e três reais.
   Assim como no dia anterior, descansamos depois de comer e só voltamos a pedalar às 16h, sentido Timbó, tendo a represa ao nosso lado nos primeiros quilômetros.

   Depois tivemos um sobe e desce até o povoado Rio Milanês, uma descida íngreme pra compensar todas as subidas e a bela visão de um rio que uns dizem ser o Milanês, outros o Esperança, ou ainda o Rio dos Cedros.











   Acompanhamos esse rio por alguns quilômetros e depois viramos pra direita na direção do local chamado Rio Cunha, onde enfrentamos a subida mais inclinada da viagem, com 21% de ascensão em alguns trechos.
   Devagar, quase parando conseguimos vencer a temida subida e ao final estávamos totalmente encharcados de suor. Nesse momento uma chuva fina nos refrescou e nos acompanhou durante a longa descida até Benedito Novo, onde não enxergamos a seta amarela e acabamos seguindo, noite adentro, pelo asfalto até Timbó. (depois descobrimos que pedalamos paralelamente ao caminho que deveria ser feito)

   Nesse trecho de asfalto o Nelson acabou levando um tombo, pois ao saber que o acostamento iria acabar ele foi entrar pra pista, mas existia um desnível. Ainda bem que nada de grave aconteceu.






   Acampamos, com a autorização do dono, no quintal de uma casa que ficava na entrada da cidade e dessa vez o banho ficou por conta de um tanque e uma esponja...hehehe


Timbó/SC - Pomedore/SC - 47 km - 30/12/2016  e Garuva/SC - Paranaguá/PR - 85 km - 30/12/2016

   O último e derradeiro dia no Vale Europeu começou bem cedo e aos poucos atravessamos a cidade de Timbó em direção a Rio dos Cedros, onde começou a única subida do dia, com aproximadamente 10 km de extensão numa inclinação baixa nos primeiros nove.
   O dia estava nublado e por muitos momentos uma garoa fina nos acompanhou, deixando o clima bem agradável.














   Após o término do único desafio do dia sabíamos que a aventura estava acabando e timidamente comemoramos. Timidamente, pois vai que acontece um problema com a bicicleta...hehehe


   Chegamos em Pomerode perto das 11h e fomos direto para a pousada Luiza, a mesma do início, pois o Marco estava nos esperando. Felizes em ver o nosso amigo recuperado descobrimos que ele fez um roteiro diferente no dia anterior e com isso curtiu bastante o vale.
   Por fim bastou esperar o Alexandre (amigo do Marco e nosso também) para pegarmos uma carona: O Nelson ficou em Blumenau, onde pegaria um ônibus pra Florianópolis, eu fiquei em Garuva, de onde pedalei mais uns 85 km até a minha casa e o Marco chegou no litoral paulista no começo da noite.





   Assim finalizamos a pedalada comemorativa de 10 anos de cicloturismo do grande amigo Nelson Neto, o CICLOTURISTA SELVAGEM.

Vídeo da aventura:

 

 E fiquem atentos, pois logo nosso amigo Nelson lançará um livro contando suas aventuras

2 comentários:

  1. Show Araaaa ! É um grande prazer e satisfação estar e pedalar com vocês ! Mais um registro de uma bela aventura a ser contada com muita emoção para os netos daqui a alguns anos ! Obrigado por tudo ! Obrigado por tudo ! Deus abençoe e continue cuidando de vocês amigos ! Abraço grande ! Até a próxima se Deus quiser ! Parabéns pelo relato !

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