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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Estrada da Limeira

   Mais uma pedalada que vai ficar para a história

   Combinamos tudo em cima da hora, isto é, na sexta às 24h e no sábado, exatamente às 7h da manhã, começamos a formar o grupo.
   Primeiramente Pakato e eu, depois Bahia, Roberto, Felipe, Carlos, Everson, Reinaldo, Marcelo e Fernando, sendo que o último nos encontrou já na estrada.


   Fomos conversando e nos conhecendo, pois grande parte do pessoal nunca tinha pedalado junto. Em pouco tempo já estávamos no km 24 da BR 277, onde tem início a famosa Estrada da Limeira.

   Era a segunda vez que eu estava fazendo esse trajeto, mas como a paisagem é muito bonita, não me contive e comecei a tirar várias fotos.


   Fizemos uma rápida parada num mercadinho e depois seguimos em direção a temida subida da limeira, com aproximadamente 5 km.
   Quando a subida começou, foi impossível não lembrar da primeira vez que a enfrentei, pois na ocasião parei numa parte para descansar/tirar fotos e devido a inclinação, não consegui voltar e empurrei a bike por alguns metros. Porém dessa vez foi diferente.
   Coloquei na marcha mais leve e com “sangue nos olhos” fui vencendo a serra. Parei apenas uma vez para descansar e depois terminei a subida. Aos poucos o pessoal foi chegando. Alguns pedalando e outros empurrando, mas todos felizes por ter completado o aclive. Aqui vale destacar o Fernando, que estava fazendo seu primeiro pedal e mesmo assim não desanimou, muito pelo contrário.







   Depois o relevo foi só alegria, pois percorremos aproximadamente 15 km em declive. Nesse trecho tivemos um tombo do Carlos e uma corrente arrebentada do Felipe. Felizmente tudo deu certo, o Carlos apenas ralou o joelho e a corrente foi arrumada.









   Ao chegarmos no rio Canasvieiras tiramos muitas fotos, tomamos banho de rio e preparamos um delicioso banquete com pães, mortadela e refrigerante.










   Acampando ao lado do rio, encontramos dois cicloturistas curitibanos. Lucas e seu amigo desenvolvem materiais para acampamento e agora estão entrando no ramo do cicloturismo. Eles nos mostraram alguns equipamentos muito bons. Logo, logo deixo aqui o link do site deles.
  Tudo estava muito bom, mas havia chego a hora de voltar. Com exceção do Fernando, que partiu 30 min antes, nós saímos um pouco depois das 14h.
  O tempo fechou e quando iniciamos a parte de aclive mais forte, a chuva começou a cair. Ao mesmo tempo a corrente do Felipe arrebentou novamente. Arrumamos e seguimos subindo. Pelo menos a chuva refrescava o corpo durante a ascensão. Contudo, o problema veio ao terminarmos a montanha, pois enquanto esperávamos o pessoal, nosso corpo esfriou e não demorou muito para ficarmos tremendo de frio.


   Quando todos chegaram ao topo, começamos a descer. Neste momento a chuva tinha dado uma trégua, mas havia deixado suas marcas, pois em alguns trechos a estrada virou lama pura.



   Num desses lamaçais, o Felipe levou um baita tombo e graças a Deus, nada de grave aconteceu com ele.
  Depois da descida, paramos no mesmo mercado da ida, encontramos o Fernando e seguimos para percorrer os últimos quilômetros. Aqui vale destacar que o frio estava tão grande, mas tão grande, que alguns do grupo colocaram saco do lixo em seus corpos. É óbvio que isso foi motivo de muitas risadas.


   Novamente na BR 277, pedalamos forte para espantar o frio. Com isso, chegamos rapidamente em Paranaguá e fomos nos despedindo.

   No total, meu odômetro marcou 100 km.




4 comentários:

  1. este pedal é fantastico, fiz duas vezes, uma que o Leandro caiu e outra pra finalizar o pedal.
    A primeira subida, pagasse todos os pecados, nao tem vovozinha que suporte kkkkk
    Fantastico.

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  2. Cara, parabéns!

    Ir e voltar na Limeira, fazer o morro duas vezes, não é para qualquer um!

    Abraços

    http://fabriciosouza.com

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  3. Opa Daniel e Fabrício, a estrada da limeira é show. Vale a pena o esforço da subida.
    Abraços

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