Estrada da Graciosa

Morei 28 anos em Curitiba e nunca (que eu lembre) havia passado pela Estrada da Graciosa. Como diria Boris Casoy: "Isso é uma vergonha". Ops, era uma vergonha, pois finalmente tive a oportunidade de conhecer a famosa Estrada da Graciosa.

Na quinta - feira, 07 de outubro de 2010, feriado de Nossa Senhora do Rosário em da Paranaguá, sai de casa disposto a conhecer a antiga rota dos tropeiros. O pedal foi bem tranquilo e em pouco tempo eu já estava em Morretes. Lá tive que colocar meu anorak, pois a chuva estava dando o ar de sua graça. Pelo jeito São Pedro não está do meu lado em 2010, pois em todos os pedais que marquei com antecedência fui abençoado com precipitações. Deixei a chuva cair e segui meu caminho passando primeiramente por Porto de Cima e depois por São João da Graciosa, onde começa a estrada de mesmo nome.

Como meu objetivo era conhecer a parte principal da estrada, decidi que não iria até o portal (na BR-116), mas somente iria subir a parte sinuosa. Após dois quilômetros de subida alcancei a curva da ferradura com aproximadamente 180 graus e a chuva apertou ainda mais, com direito a raios e trovoadas. Continuei o aclive, tomando bastante cuidado para não escorregar nos lisos paralelepípedos, até que depois de uns 7 quilômetros o asfalto voltou, então subi o resto e parei logo após terminar o trecho sinuoso. Comi umas bolachas, descansei e iniciei a descida. Ao chegar novamente nos paralelepípedos o nevoeiro tomou conta de tudo e a adrenalina subiu. Curva pra cá, curva pra lá, chuva, pista escorregadia e lá se foi meu freio da frente, mas nada que atrapalhasse o final da descida.

Antes da uma da tarde eu estava novamente em Morretes e dali foi um pulo até Paranaguá.

Assim finalizei um pedal que durante muito tempo estava nos meus planos. Fotos abaixo:

 O início

 Daqui para frente só paralelepípedos

Rio Mãe Catira

 Curva da Ferradura

 Já pedalou no sabão?

Nevoeiro e Adrenalina na descida